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Outubro Rosa - Mês de Prevenção do Câncer de Mama
Foi criado no início da década de 1990 pela Fundação Susan G.
Komen for the Cure e se tornou uma campanha mundial de
conscientização sobre o câncer de mama. O principal objetivo é
compartilhar informações, conscientizar a população sobre a
importância do diagnóstico precoce e ampliar o acesso ao
tratamento, contribuindo para a redução da mortalidade.
O câncer de mama ocorre devido à multiplicação desordenada de
células anormais, formando um tumor maligno no seio. Embora
seja mais comum em mulheres, homens também podem desenvolver a
doença, representando 1% dos casos.
O desenvolvimento do câncer de mama está ligado a alterações
genéticas que afetam a biologia celular. Fatores como
desequilíbrios hormonais, hábitos comportamentais e fatores
hereditários podem agravar essas alterações e aumentar os
riscos.
Conscientize-se, cuide-se e faça exames regularmente.
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Dados alarmantes
O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no
Brasil e no mundo, exceto o câncer de pele não melanoma. Em
2022, ele foi responsável por 77.014 internações em todo o
Brasil, de acordo com dados do SIH/DATASUS (Sistema de
Informações Hospitalares do Departamento de Informática do
Sistema Único de Saúde).
Entre os fatores de risco do câncer de mama, existem três
principais tipos: endócrinos, relacionados a questões
hormonais e ao estímulo estrogênico (como menarca precoce e
menopausa tardia); ambientais/comportamentais, que envolvem
hábitos e fatores externos (como sobrepeso, obesidade,
inatividade física e consumo de bebidas alcoólicas); e
genéticos/hereditários, que representam de 5% a 10% dos casos
da doença (como mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, ou a
presença de múltiplos casos de câncer de mama ou ovário em
parentes consanguíneos).
A adoção de hábitos mais saudáveis pode reduzir a incidência
da doença, sendo essa uma forma de prevenção primária, focada
no controle dos fatores de risco comportamentais.
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Conscientize-se e cuide-se
Segundo a UMANE (2023), no ano de 2022, 56.623 pessoas foram
diagnosticadas e receberam tratamento de câncer de mama no SUS
(rede pública e conveniada), de acordo com dados do Painel
Oncologia do DATASUS. Os tratamentos incluíram quimioterapia
em 60,8% dos casos, cirurgia (12,7%), radioterapia (5,1%) e a
combinação de quimio e radioterapia (0,11%).
Fique atento aos sinais de alerta do câncer de mama: nódulo
palpável; pele avermelhada ou retraída; alterações no mamilo,
como inversão ou secreção anormal; dor ou inchaço nas mamas; e
nódulos na axila ou região cervical. O diagnóstico precoce é
essencial para um melhor prognóstico e maior chance de sucesso
no tratamento. A mamografia é fundamental para identificar
nódulos antes mesmo que possam ser palpados. O Ministério da
Saúde recomenda que mulheres entre 50 e 69 anos façam
mamografias a cada dois anos. Em casos específicos, os
profissionais de saúde podem sugerir exames em idades mais
jovens ou intervalos menores.
Cuide-se! A prevenção do câncer de mama começa com a
conscientização.
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